Se a Globo fosse uma organização séria, não teria permitido que a direção do programa BBB 8 distorcesse o resultado do paredão de terça passada, dia 12 de fevereiro de 2008, no qual a participante Bianca foi defenestrada do programa com, segundo disseram, 60% dos votos. A distorção começou a ficar melhor delineada quando, para espanto dos telespectadores, o apresentador Pedro Bial, num tom que mais parecia está anunciando já o vencedor do programa, gritou que Marcelo iria ficar. O que se viu a seguir foi uma comemoração do sociopata pseudo-psiquiatra. O citado apresentador nem se deu o trabalho de anunciar, no mesmo tom pelo menos, que Felipe também ficaria na casa. Durante o estardalhaço que se seguiu, numa clara manifestação de apreço ao recalcado falso psiquiatra, Pedro Bial quase não mencionou a saída de Bianca - ficou quase inaudível. De fato, ficou em segundo plano o anúncio da saída da estilista de moda. Ademais, sequer foi exibido os percentuais de votos dos outros dois participantes que permaneceram na casa. No mínimo, estranho.
A direção do programa coletou o que se viveu dentro da casa e forneceu um material distorcido para o programa que vai ao ar às noites. Quem assiste pelos canais fechados, sabe que Bianca, ao contrário do pseudo-médico, tinha um bom trato com todos na casa, mas a harmonia da casa é algo sempre questionado pela direção do programa que aproveita qualquer oportunidade para quebrar o bom ciclo relacional. Marcelo, parece que entendeu isso e, de forma inescrupulosa, motivado por claras tendências sociopatas e demais materiais de sua sexualidade mal-resolvida, apesar de seus conhecimentos de psicologia, critica a todos por trás, estereotipando as pessoas, reduzindo-as às suas próprias projeções pessoais, apesar de se aproveitar do convívio que tem com elas, tentando desestruturar os relacionamentos que ele mesmo ajuda a cultivar. Isso fica claro para quem assiste o programa 24 horas.
Marcelo, para infelicidade própria, está fornecendo uma imagem de uma pessoa desequilibrada no lidar com os seres humanos. E como profissional isso ainda se intensifica mais. Joga com a sua sexualidade de forma que banaliza sua opção, seja ela qual for, afinal não se sabe ainda se ele é ou não é de fato homossexual. Joga com o público, que fica confuso se ele é ou não alguém com pretenções "sérias" no programa, ou se ele é, de fato, um grande bufão. Ao não saber lidar com os próprios elementos internos, claramente ele estereotipa os demais integrantes da casa e os discrimina por isso. Depois, de forma cínica, se apresenta como vítima, quando ele é claramente o algoz do programa. Se arvora, diante de todos, como o intelectual inquestionável. Estimula as convidências dos outros participantes, apenas para expô-las depois de forma não-elaborada e covarde. Pena que, em breve, teremos mais um péssimo profissional da área médica atuando no mercado, numa área tão delicada que é a psiquiatria e que exige tanto equilíbrio e ética do profissional que a abraça.
Não duvido nada que, no alge desse processo de distorção, o tipo de teste de liderança que aconteceu na noite de quinta, dia 14: uma prova de raciocínio, já não tenha sido planejada assim, há um bom tempo atrás, para beneficiar os conhecimentos gerais refinados de Marcelo, subtendendo-se, assim, que a permanência desse falso doutor já havia sido premeditada. Quem sabe já não haja a intenção do programa de que ele, Marcelo, venha a indicar Fernando, alvo das discriminações do desequilibrado Marcelo, para o paredão???
A Globo pensa em audiência e o referido pseudo-doutor está sendo usado para alavancar essa audiência. Pena que a direção do programa BBB 8, para conseguir essa audiência, parece está sendo tão suja e desequilibrada quanto às "análises" e o comportamento do desorientado Marcelo.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
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