domingo, 27 de abril de 2008
Um diagnóstico da Solidão
sábado, 26 de abril de 2008
COMPETIÇÃO
OS NOVOS TERRORISTAS DA MÍDIA
sexta-feira, 21 de março de 2008
Sobre a Água
Leonardo Boff
Privatização da Liberdade
Os mais progressistas até admitem que, na reforma, o quarto de empregada seja deslocado do exterior para o interior da casa. Até aqui o limite da lógica capitalista. Além disso, suprime-se a liberdade de quem ousa propor que não haja quarto de empregada nem empregada. No máximo diaristas sindicalizadas e com todos os direitos garantidos por lei. Inclusive o acesso à casa própria.
Segundo Pierre Bourdieu, uns olham a sociedade com olhos cínicos e, outros, com olhos clínicos. Os primeiros julgam inquestionável o atual modelo de sociedade fundado na apropriação privada da riqueza e dele procuram tirar proveito, considerando justo o que reforça seus privilégios e injusto o que os ameaça. Os "clínicos"enxergam um palmo abaixo do chão em que pisamos e reconhecem as intricadas relações sociais que produzem, à superfície, tamanha desigualdade entre os 6,5bilhões de habitantes desta nave espacial chamada Terra.
O neoliberalismo rompeu a ponte entre a esfera pública e a privada. Outrora, uma constelação de instituições assegurava a ampliação e defesa dos direitos sociais: associações, sindicatos, partidos etc. A privacidade, reduto sagrado, só era devassada à medida que se rompia o contrato social: abandono do lar, homicídio etc. Tudo mais ficava entre quatro paredes ou, quando muito, caía em "domínio público" apenas através de mexericos interpessoais.
Agora, o privado absorve o público, graças à teoria thatcheriana de que a sociedade se reduz ao indivíduo e à família. De um lado, privatizam-se instituições como o Estado (refém de seus credores privados) e os sindicatos, confinados à negociação direta entre empregados e empregadores, desarticulando-se categorias profissionais e solidariedade de classe. De outro, o privado transborda e inunda - e imunda -o público, como no Big Brother.
Rompem-se as quatro paredes e promove-se a inversão dos fatores: o "cínico" anula o "clínico", de modo a desistorizar o tempo e atomizar as relações sociais. Mais importante do que conhecer as causas que impedem o Brasil de crescer além de2,3% ao ano (perde apenas para o Haiti em todo o continente americano), é saber se Mick Jagger arrumou nova namorada no Rio ou quem será o novo milionário da casa alvo do voyeurismo nacional.
O tecido das relações sociais se esgarça. Crianças e jovens, que deveriam se enfrentar no jogo educativo da sociabilidade propiciada por turmas de rua, clubes, equipes esportivas etc.,agora se refugiam horas e horas diante do monólogo televisivo ou informativo.Nos espaços virtuais de comunicação internáutica, onde não se expõem aos limites exigidos pelo convívio grupal, aprendem a dissimular. Projetam de si mesmos uma imagem idealizada, fantasiosa, como se a vida se desse, de fato, em dois planos, aquele em que os pés pisam e aquele em que a cabeça "navega". O real e o virtual.
A privatização dos bens simbólicos ("a história acabou", apregoava Fukuyama) sonega às novas gerações o sentido histórico da existência. "Consumo, logo existo", afirmam os neocartesianos. Assim, o projeto de vida se reduz às ambições de consumo(ficar rico), beleza (eternamente jovem) e fama (ainda que por cinco minutos,como predisse Andy Warhol).
Eis a liberdade que nos oferecem, a de escolher diferentes marcas do mesmo produto na gôndola do supermercado ou na vitrine das lojas. Jamais escolher um novo modelo de sociedade em que os privilegiados não precisem se confinar em shopping centers para fugir da turba famélica que agride a paisagem e as pessoas… Um modelo civilizatório que permita, enfim, a adequação de nossa existência à nossa essência. Nas palavras de Fernando Pessoa, "Ah, quem dera a perfeita concordância/De mim comigo,/O silêncio ulterior sem a distância/Entre mim e o que eu digo."
Resgatar o direito político à liberdade, eis o desafio se almejamos que, no futuro, a violência não extrapole do âmbito privado para o público. E imprimir ao exercício coletivo da liberdade um sentido, uma direção, um horizonte capaz de superar a grande antinomia do atual modelo de democracia: em nome da liberdade, a maioria é excluída do direito à justiça.
Frei Betto
sábado, 1 de março de 2008
Sobre Frei Betto
Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, duas vezes: em 1982, pelo mesmo "Batismo de Sangue" e 2005, com "Típicos Tipos – perfis literários".
Intelectual do Ano, título dado pela União Brasileira de Escritores em 1986, por seu livro "Fidel e a Religião".
Prêmio de Direitos Humanos da Fundação Bruno Kreisky, em Viena, em 1987.
Melhor Obra Infanto-Juvenil, da Associação Paulista de Críticos de Arte, por seu livro "A noite em que Jesus nasceu", em 1988.
Troféu Sucesso Mineiro, em 1996, da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte.
Prêmio Paolo E. Borsellino, na Itália, por seu trabalho em prol dos direitos humanos. Foi o primeiro brasileiro a receber o prêmio, concedido em maio de 1998.
Prêmio CREA/RJ de Meio Ambiente, em 1998, do CREA/RJ.
Medalha Chico Mendes de Resistência, concedida pelo Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro em 1998.
Troféu Paulo Freire de Compromisso Social em 2000.
Medalha da Solidariedade do governo cubano, em 2000.
Uma das 13 Personalidades Cidadania 2005, numa iniciativa da UNESCO, Associação Brasileira de Imprensa e jornal Folha Dirigida.
Medalha do Mérito Dom Helder Câmara do Instituto Cidadão, pelos serviços prestados na preservação e fiscalização da gestão pública moral e legal, em 2006.
Título de Cidadão Honorário de Brasília, em 2007, concedido pela Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Bibliografia
Publicou obras que abrangem diferentes gêneros:
Ficção: Hotel Brasil e Entre todos os homens
Literatura infanto-juvenil: Uala, o amor
Ficção juvenil: Alucinado som de tuba e O vencedor
Ensaios:
A obra do artista - Uma visão holística do universo e Sinfonia universal- a cosmovisão de Teilhard de Chardin
Treze contos diabólicos
Um Angélico
Memórias: Batismo de sangue
domingo, 24 de fevereiro de 2008
SOBRE LEO BUSCAGLIA
Foi professor e escritor ítalo-americano, que ministrou aulas na Universidade do Sul da Califórnia - EUA, tendo sido autor de artigos para o jornal The New York Times sobre assuntos relacionados ao amor e sobre o humano. E também foi idealizador de um curso sobre Amor na própria universidade. "Ao que eu saiba, somos a única escola do país, e talvez no mundo, que tem uma disciplina chamada "Amor, 1 A", e eu o único professor bastante louco a ponto de ensiná-la"''.
- AMANDO UNS AOS OUTROS - ISBN: 8501031402 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 208 Formato : 14x21
- AMOR - ISBN: 8501022586 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 160 Formato : 14x21
- AMOR DE NATAL - ISBN: 8501037877 Gênero : Infantil e Juvenil - Infantil
- ASSUMINDO A SUA PERSONALIDADE - ISBN: 8501022594 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 160 Formato : 14x21
- O CAMINHO DO TOURO - ISBN: 8501037982 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 176 Formato : 14x21
- OS DEFICIENTES E SEUS PAIS - ISBN: 8501037990 Gênero : Ciências - Educação - Páginas : 416 Formato : 14x21
- A HISTÓRIA DE UMA FOLHA - ISBN: 8501024260 Gênero : Infantil e Juvenil - Juvenil - Páginas : 32
- NASCIDO PARA AMAR - ISBN: 850103973X Gênero : Espiritualidade - Páginas : 352 Formato : 14x21
- PAPAI, MEU AMIGO - ISBN: 8501036196 Gênero : Negócios - Motivação - Páginas : 136 Formato : 14X21
- O PARAÍSO FICA PERTO - ISBN: 8577010236 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 288 Formato : 14x21
- O PRESENTE DE TINO - ISBN: 850103410X Gênero : Infantil e Juvenil - Infantil
- VIVENDO, AMANDO E APRENDENDO - ISBN: 8577011534 Gênero : Espiritualidade - Páginas : 288 Formato : 14x21
LINKS IMPORTANTES
- Página oficial de Leo Buscaglia (em Inglês): http://www.buscaglia.com/
- Página da Universidade do Sul da Califórnia (Breve Biografia de Leo Buscaglia): http://www.usc.edu/dept/pubrel/trojan_family/autumn98/alumninews/IM_Buscaglia.html
- Página da Editora Record (Editora brasileira onde são publicados os livros de Leo Buscaglia): http://www.editorarecord.com.br/
- Entrevista com Leo Buscaglia (em Português): http://www.intouchmag.com/portuguese.php?u=interview.html
Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org)
PARA QUEM TÁ DANDO UMA OLHADINHA (Parte 2)...
Eu sou um telespectador do programa BBB desde praticamente a 1ª edição e também sou Psicólogo e aplico várias abordagens no processo terapêutico do meu trabalho, principalmente as Humanístas. Conheço Psicanálise e já aplquei sua metodologia por um bom tempo. Diante desses fatos, eu posso explicar para o Rafinha algumas coisas que podem ajudá-lo no processo de dirimir suas dúvidas.
domingo, 17 de fevereiro de 2008
PARA QUEM ESTÁ DANDO UMA OLHADINHA...
A direção do programa coletou o que se viveu dentro da casa e forneceu um material distorcido para o programa que vai ao ar às noites. Quem assiste pelos canais fechados, sabe que Bianca, ao contrário do pseudo-médico, tinha um bom trato com todos na casa, mas a harmonia da casa é algo sempre questionado pela direção do programa que aproveita qualquer oportunidade para quebrar o bom ciclo relacional. Marcelo, parece que entendeu isso e, de forma inescrupulosa, motivado por claras tendências sociopatas e demais materiais de sua sexualidade mal-resolvida, apesar de seus conhecimentos de psicologia, critica a todos por trás, estereotipando as pessoas, reduzindo-as às suas próprias projeções pessoais, apesar de se aproveitar do convívio que tem com elas, tentando desestruturar os relacionamentos que ele mesmo ajuda a cultivar. Isso fica claro para quem assiste o programa 24 horas.
Marcelo, para infelicidade própria, está fornecendo uma imagem de uma pessoa desequilibrada no lidar com os seres humanos. E como profissional isso ainda se intensifica mais. Joga com a sua sexualidade de forma que banaliza sua opção, seja ela qual for, afinal não se sabe ainda se ele é ou não é de fato homossexual. Joga com o público, que fica confuso se ele é ou não alguém com pretenções "sérias" no programa, ou se ele é, de fato, um grande bufão. Ao não saber lidar com os próprios elementos internos, claramente ele estereotipa os demais integrantes da casa e os discrimina por isso. Depois, de forma cínica, se apresenta como vítima, quando ele é claramente o algoz do programa. Se arvora, diante de todos, como o intelectual inquestionável. Estimula as convidências dos outros participantes, apenas para expô-las depois de forma não-elaborada e covarde. Pena que, em breve, teremos mais um péssimo profissional da área médica atuando no mercado, numa área tão delicada que é a psiquiatria e que exige tanto equilíbrio e ética do profissional que a abraça.
Não duvido nada que, no alge desse processo de distorção, o tipo de teste de liderança que aconteceu na noite de quinta, dia 14: uma prova de raciocínio, já não tenha sido planejada assim, há um bom tempo atrás, para beneficiar os conhecimentos gerais refinados de Marcelo, subtendendo-se, assim, que a permanência desse falso doutor já havia sido premeditada. Quem sabe já não haja a intenção do programa de que ele, Marcelo, venha a indicar Fernando, alvo das discriminações do desequilibrado Marcelo, para o paredão???
A Globo pensa em audiência e o referido pseudo-doutor está sendo usado para alavancar essa audiência. Pena que a direção do programa BBB 8, para conseguir essa audiência, parece está sendo tão suja e desequilibrada quanto às "análises" e o comportamento do desorientado Marcelo.
PARA QUEM AMA... FEITO POESIA!!!
(Euclides Cavaco)
AMOR...
É um conceito divino,
É dimensão sem medida,
É viagem sem destino,
É melodia da vida.
AMOR...
É um caminho sem fim,
É não ter que perdoar,
É não querer e dizer sim,
É dar tudo o que há p'ra dar !…
AMOR...
É voz da razão que cala,
É ter dor e não sentir,
É o silêncio que fala,
É ver o mundo sorrir.
AMOR...
É sopro de nostalgia,
É canção leve e suave,
É das trevas fazer dia,
É saber de quem não sabe.
AMOR...
É bem mais que sentimento,
É sussurro de magia,
É da alma o alimento,
AMOR...
É hoje aqui…feito poesia!…
DE WILLIAM SHAKESPEARE (Com adaptações)
Que não posso exigir o amor de ninguém,posso apenas dar boas razões para que gostem de mime ter paciência para que a vida faça o resto;Que não importa o quanto certas coisas são importantes para mim, tem gente que não dá a mínima e jamais conseguirei convencê-las que possopassar anos construindo uma verdade e destruí-laem apenas alguns segundos.
Eu aprendi:
Que posso fazer algo em um minuto e ter que responder por isso o resto da minha vida;Que por mais que você corte o pão em fatias, esse pão continua tendo duas faces, e o mesmo vale para tudo o que cortamos de nosso caminho.
Eu aprendi:
Que vai demorar muito para me transformar na pessoa que quero ser, e devo ter paciência;Que posso ir além dos limites que eu próprio coloquei;Que eu preciso escolher entre controlar meus pensamentos ou de ser controlada por eles.
Eu aprendi:
Que os heróis são pessoas que fazem o que acham que devem fazer naquele momento, independentemente do medo que sentem;Que perdoar exige muita prática; condenar é mais fácil ! Que há muita gente que gosta de mim, mas que não conseguem expressar isso.
Eu aprendi:
Que nos momentos mais difíceis, a ajuda veio justamente daquela pessoa que eu achava que iria tentar piorar a minha vida.Que eu posso ficar furioso, tenho o direito de me irritar, mas não tenho o direito de ser cruel;Que jamais posso dizer a uma criança que seus sonhos são impossíveis. Será uma tragédia para o mundo se eu conseguir convencê-la disso.
Eu aprendi:
Que meu melhor amigo vai me machucar de vez em quando, que eu tenho que me acostumar com isso;Que não é bastante ser perdoado pelos outros, eu preciso me perdoar primeiro; Que, não importa o quanto meu coração esteja sofrendo, o mundo não vai parar por causa disso.
Eu aprendi:
Que as circunstâncias de minha infância são responsáveis pelo que eu sou, mas não pelas minhas escolhas que eu fiz quando adultoQue numa briga, eu preciso escolher de que lado estou, mesmo quando não quero me envolver.Que , quando duas pessoas discutem não significa que elas se odeiem. E quando duas pessoas não discutem não significa que elas se amem.
Eu aprendi:
Que por mais que eu queira proteger meus filhos, eles vão se machucar e eu também serei machucado, isso faz parte da vida;Que minha existência pode mudar para sempre em poucas horas, por causa de gente que nunca vi antes;Que diplomas na parede não me fazem mais respeitável ou mais sábio.
Eu aprendi:
Que a palavra amor perde o sentido, quando usada sem critério;Que certas pessoas vão embora de qualquer maneira; quer você queira ou não;Que é difícil traçar uma linha entre ser gentil, não ferir pessoas, e saber lutar pelas coisas que acredita.
Eu aprendi:
Que sou mais forte que imaginava, e que posso ir mais longe depois de pensar que não podia mais;E que realmente a vida tem valor e eu tenho valor diante da vida !